Ante o tormento semptérno, busco em vão a morte
Mas o fim desta dor é também uma ilusão
Minh’alma além deste inferno, não terá a sorte
Do corpo morto em putrefação
Ante anímica agonia, que sempre se renova
A vida se perde num tétrico delirio
Deixo o corpo em lousa fria, minha cova
A alma segue o etérno martírio
Ante a desgraça da existencia, a dor de ser
Já não há crença… e assim não posso viver
Entre a vida e a morte tão distante
Um corpo decomposto ante a alma agonizante
Ao corpo liberto da alma resta o putrefato semblante
E à alma liberta do corpo resta a esperança de morrer
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