Se vás a recordar-me te peço então
Lembre-se só do triste verso escrito
De como esperei chorando e aflito
E inda sem culpa supliquei seu perdão
Lembre-se do amor sepultado
Ante seu olhar frio e distante
Lembre-se desse tão funesto instante
Se vás a recordar o poeta apaixonado
Lembre-se apenas do tétrico suplício
Do amor, tão só outra dor, triste vício
Do amor que fingías, tão cruel hipocrisia
Das palavras falsas, promessa vazia
Se vás a recordar-me te peço então
Que seja numa fria noite de solidão
Lembre-se que por ti estarei em cova fria
E nem em sepulcro esquecerei tão vil ilusão
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