jueves, 22 de octubre de 2009

Geena

Por que à mim tão cruel desventura?
Se aproxima já a hora incerta?
Ouça palavras do falso profeta
Já não vejo minha sepultura

Por que tormento tão dorido?
Crês em mim espirito imundo
Prenda-me em abismo profundo
Tal como o anjo caído

Por que uma taça da íra sobre mim?
Chegou tão esperado confronto?
Procuro a morte e não encontró
À meu lado o mais belo querubim

O lago de fogo agora tão perto
Será o senhor do exercito tão injusto?
Não vejo em mim sinal dos impúros
Por que me vem tal inferno?

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