jueves, 22 de octubre de 2009

Outra Noite

Mais uma soturna noite… de sangue e inspiração
Só a lua testemunhou meu pranto
Outra noite que sangrei em vão…
Esse sangue já é pouco pra mim e é tanto
Que mancha o leito mortuário
Marca o funesto fadário
Mas ainda é pouco pra tanta aflição.

Mais uma noite que estás à meu lado
E te sinto tão distante
Como os mortos… perdidos no lago
Com teu olhar vazio
Esse amor sepultado
Melhor seguir errante
Meu cruel fadário
Voltar a ser um poeta solitario.

Mais uma noite que quería estar só
Tão só como me sinto
E neste lóbrego momento
Sangrar num ultimo lamento

Mas este martírio é infindo
E é infindo o sentimento
Infinda agônia
Na sombria depressão
Tão só outra noite fria como tantas então
Outra noite soturna… de sangue e solidão

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