Entre, poeta, que a cova é tua
Que outro lugar tens pra ficar?
Irás vagar morto por esta rua?
Ou apodrecer perdido no mar?
Entre, poeta, que é teu este sepulcro
Não podes fugir de teu destino
Não vês que te aproximam os vultos?
Funesto demonio te sorrindo
Entre, poeta, é o fim desta loucura
Começa agora o novo tormento
Que queres inda nesta vida impura
Deixe tuas poesias ao esquecimento
Deixe teu corpo ao verme ao tempo
Apodreça, poeta, é tua sepultura
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